Jumat, 14 Agustus 2009

Projeto Cisternas ajuda a construir cidadania no campo

O Projeto Cisternas do Programa Água Para Todos tem construído cisternas, mais também dignidade, cidadania e muito conhecimento para as famílias beneficiárias. Fruto da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a Associação Divina Providência de Amparo Social e Cristão, o projeto está sendo executado nas regiões de Livramento, Guanambi, Vitória da Conquista e Brumado, cujo alcance total é de 26 municípios.

Das 2.430 cisternas de consumo humano previstas, já foram construídas cerca de 1.910, faltando apenas 520. Todas as famílias beneficiárias de cisterna já foram capacitadas, atingindo a meta de 2.430 famílias que participaram do Curso de Gerenciamento em Recursos Hídricos. Simaura, da Comunidade de Lagoa das Pedras no município de Piripá, integrou o curso e lembra o que aprendeu. “Agora eu já sei como cuidar da água, como cuidar do meio ambiente, da cisterna, das calhas, noções de higiene, como colher a água, tratar da cisterna no decorrer do tempo”. Mas a conquista vai além.

Ao falar do que mudou na sua casa, D. Marinalva, da comunidade de Lagoa das Pedras, afirma que “a água ficou mais saudável, ficou melhor para tomar, ficou mais fácil para mim”. Ela lembra que antes da cisterna tudo era mais difícil. “Para pegar água tinha que buscar em Tanque. Tinha que chegar em casa e tratar. E hoje não, é bem mais fácil. Pego na cisterna e já coloco diretamente no filtro pois já tratei na cisterna”, relata.

Garantindo a segurança alimentar - A cisterna de produção, voltada para a captação de água de chuva a ser utilizada na produção de hortaliças e árvores frutíferas, tem como principal objetivo a garantia da segurança alimentar às famílias envolvidas e com excedente gerar renda para as mesmas. Das 140 previstas, foram construídas 24 em um processo continuo. Já as capacitações de Agentes Comunitários de Saúde foram realizadas 10 de um total de 22.

A Divina Providência está preparando a prestação de contas da 2a parcela e continua com as atividades que ainda tem recursos disponíveis. Em função da migração sazonal, - para colheitas do café, por exemplo-, algumas atividades se tornam difíceis de realizar em algumas comunidades, a exemplo das construções de cisterna de produção e capacitações de famílias para utilização da água na produção de alimentos, já que normalmente toda a família se desloca.

Mesmo com as dificuldades enfrentadas o trabalho continua sendo realizado, mobilizando parceiros e Comissões Municipais, direitos básicos de cidadania estão se tornando reais para os agricultores e agricultoras do Estado.

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