Kamis, 19 November 2009

SEGURANÇA: REFLEXÃO PARA PAIS E MÃES BONFINENSES PELA VIOLÊNCIA. ‏

Vamos cuidar de nossos filhos!
Precisamos rever nossos conceitos e valores.
Crianças choram de fome, choram de carência afetiva e choram por serem abandonadas, existem crianças de classes sociais mais favorecidas que também se encontram abandonadas nas mãos de serviçais enquanto os pais se preocupam em acumular bens e riquezas.
Seres humanos sofrem pela falta de DEUS.
Nós facilitamos a ação dos malfeitores quando deixamos brechas, deixamos faltar atenção, amor e pão para nossos filhos, há crianças e jovens “se vendendo” por um falso olhar de atenção, um carinho e até mesmo por uma merenda, nos omitimos na falta de educação, orientação, encaminhamento para a igreja, para catequese e o “pulso firme” no momento necessário.
Crianças pequenas devem ser orientadas de modo sutil quanto às abordagens e seduções de estranhos, existem linguagens e textos adequados para se utilizar com cada faixa etária sem se enfatizar a questão de erotismo.
Digo isto pela experiência bem sucedida graças a Deus de ser mãe de 2 filhos nas idades de 7 e 21 anos, há uma linguagem própria e Universal para essa formação que é o Amor.
Devemos amar intensamente aos nossos filhos além de expressar somente com frases feitas, ou dar a eles os melhores brinquedos lançados no mercado, amar é acolher e proteger incondicionalmente.
È bem verdade que a estrutura familiar é imprescindível para a formação dos filhos, porém se houver amor e dedicação todas as necessidades podem ser supridas, até porque em casos específicos de filhos órfãos ou não reconhecidos, há de se obter resultados positivos nesta formação, isto só depende dos valores a serem transmitidos.
Independente da sua condição civil, financeira ou classe social, temos de ser extremamente responsáveis pelos nossos filhos. “ Quando se tem um porque viver, encontrará sempre o como viver”

"Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, E esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta...”.
E é nosso dever diante a Lei de Deus e dos Homens, sermos pais e mães, conscientes e responsáveis.

Não precisamos ser bacharéis em direito ou sacerdotes para interpretarmos as leis humanas e Divinas, basta-nos a consciência, seguem alguns resumos e textos dos Estatutos da Criança e adolescentes e comentários de Dom Helder Câmara para nossa reflexão:

Gisela P.Jesus


O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seus artigos estabelecem que eles merecem respeito e dignidade: como pessoas humanas em pro¬cesso de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e so¬ciais garantidos na Constituição e nas leis.
Podemos acrescentar que estes direitos Ihes são devidos, antes de tudo, porque
crianças e adolescentes são criação de Deus, chamadas à Vida Divina e à Vida Eterna!
Filhos de Deus mesmo que nasçam na pobreza ou com deformações físicas... Mesmo que vivam em condição subumana...
Filhos de Deus não só enquanto conhecem, respeitam e honram sua filiação divina, mas até se vivem em descrença total e zombam da paterni¬dade supra-humana, que a Religião lhes atribui.
Art. 4º - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão aos seus direitos fundamentais.
Art. 15 - A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
Art. 17 - O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
Art. 18 - É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 20 - Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.

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