Senin, 21 Maret 2011

Amigos-iludidos lançam livreto poético de memórias


“Ilusões não se comem, mas alimentam”

(Gabriel García Marquez)
Emiliana Carvalho-Jornalista

Uma reunião de crônicas e um diálogo poético baseado em vivências e reminiscências são os elementos que compõem o livro Iludidos, recente obra do filotógrafo (filósofo-fotógrafo), Marcos Cesário e do pedagogo e dramaturgo, Edmar Conceição.

O livreto é uma amostra intimista da personalidade e do temperamento dos autores que, em uma prosa poética revelam experiências da infância. Em Iludidos, os amigos-poetas também dispõem as próprias lembranças como cenário para refletir sobre Amor, Educação (Deseducação) e Arte.

“O livro oferece um brinde poético em homenagem a Arte e ao devir da ilusão; um aperitivo com o sabor da possibilidade idílica de se reinventar; uma entrega sensível pela beleza de poder inventar e vivenciar quintais encantados, rompendo com a rotina que nos obriga a olhar o relógio e comprar ‘pão às seis horas da tarde’, como diria Manoel de Barros. Acho que Iludidos tem um tempero provocativo, um convite a arte de se iludir, diálogos e memórias preparados para serem degustados ainda na panela, com toda a cumplicidade e feitiçaria que um livro deve ter”, conta Edmar Conceição.

A obra apresenta diversos matizes de sentimentos e sensações, varia entre a beleza do imaginário de dois meninos que cresceram cercados pelos cuidados, anseios e medos de mães amorosas, as histórias que mostram os caminhos que ambos percorreram na construção de suas distintas, porém complementares, personalidades artísticas e as reflexões sobre uma realidade que precisaram enfrentar e reinventar ao longo do tempo.

“Foi uma oportunidade de compartilhar verdades mal-escondidas e mentiras amadas, cuidadosamente refeitas e escolhidas”, revela Cesário.

Iludidos está sendo distribuído em diversas instituições e bibliotecas, possibilitando uma contemplação mais íntima aos leitores. Frente a frente com esse pequeno diário, ultrapassamos facilmente a superfície da folha do papel e nos tornamos, por instantes, o que somos: reflexos e espelhos.

ASCOM

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