Pelo sétimo ano consecutivo, a Bahia ficará de fora do horário de verão que começa no próximo domingo (17) nos estados do Sul, Sudeste e Centro Oeste do País. Nos próximos quatro meses, os relógios dos baianos terão uma hora a menos em relação ao horário de Brasília. Insatisfeitos, empresários e as associações de classe ligadas à indústria, ao comércio e ao turismo pleiteiam, pelo segundo ano consecutivo, junto ao governo do Estado, a inclusão da Bahia no esquema. Um dos argumentos é que as regiões atingidas pelo horário de verão representam cerca de 80% da economia brasileira.
Apesar de não quantificarem os prejuízos acarretados pela diferença de horário no Estado com a maior parte do País, os empresários defendem a adoção do horário de verão como forma de redução do consumo de energia. Segundo o Ministério das Minas e Energia, a adoção do horário de verão possibilitou a redução média de 4,7% na demanda por energia no horário de "pico", entre 18 e 21h em todo o País. Para o professor Luiz Pontes, coordenador mestrado em energia da Unifacs, a adoção do horário de verão é uma questão política e deve levar em conta não apenas os efeitos em relação ao consumo de energia. “Seria melhor para a economia baiana acompanhar as regiões Sul e Sudeste. A perda econômica pode acabar sendo maior do que a economia de energia elétrica”, avalia.
Por James Martins
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